Para uma boa qualidade na limpeza dos instrumentais, garantindo a biosseguranças dos pacientes e operadores, é fundamental respeitar as seguintes etapas no processo de higienização:
Lavagem:
Todo o instrumental deve ser lavado imediatamente após sua utilização e antes que as secreções ou sangue possam secar.
- O instrumental deve ser mergulhado, em um recipiente apropriado contendo água e detergente, à temperatura ambiente;
- As espátulas devem ser totalmente escovadas, com escova de cerdas macias;
- Atenção às áreas de difícil acesso, como ranhuras e irregularidades, onde pode ocorrer a retenção de tecidos orgânicos e a deposição de secreções;
IMPORTANTE:
- Não usar detergente com cloro livre ou hidróxido de sódio;
- Não usar palhas de aço ou outros produtos abrasivos (incluindo saponáceos) para remoção de sujidades remanescentes;
Enxágue:
- O instrumental deve ser enxaguado, abundantemente, em água corrente. Recomenda-se a utilização de água aquecida para o enxágue do instrumental;
IMPORTANTE:
- A temperatura da água de enxágue deve ser de no máximo 45ºC. Temperaturas mais elevadas causam a coagulação das proteínas, dificultando o processo de remoção de incrustações do instrumental;
Esterilização:
- A esterilização deve ser realizada a vapor, em autoclave, a uma temperatura de 134°C, durante o período de exposição de no mínimo 05 minutos;
Armazenamento:
- Armazenar os instrumentais em local limpo, arejado e a temperatura ambiente, ao abrigo de luz direta, seco e com baixa contaminação por partículas;
- Devem ser evitados riscos, dobras ou entalhes dos instrumentos, visto que tais fatores aumentam a possibilidade de corrosão dos produtos;
- Cuidado para não danificar a embalagem;
- Os instrumentos devem ser mantidos nas embalagens de esterilização até o uso;
IMPORTANTE:
- Os instrumentos não devem ser armazenados em local onde também são armazenados produtos químicos que podem exalar vapores corrosivos.